quinta-feira, 11 de março de 2010
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Soluções - Reduzir a "pegada"
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Dados estatísticos
Causas e Consequências do Degelo
Degelo
Árctico
Região setentrional da Terra
entre -60ºC e 10ºC
Bioma: Tundra
Tundra
Perto do Pólo Norte, a região a sul dos gelos polares do árctico
Latitudes elevadas - entre os 65º e os 75º
Estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Gronelândia
Temperaturas: entre -35ºC e 10ºC
Clima frio, húmido e caracterizado por ventos fortes (zonas costeiras mais húmidas e quentes - influência oceânica)
Precipitação anual reduzida
Neve abundante durante a maior parte do ano
Verão curto (estação de crescimento curta)
Flora
Inexistência de árvores e plantas com raízes longas - talik e permafrost
Líquenes, musgos, gramíneas e arbustos anões
Crescimento em maciços, junto ao solo
Grande diversidade
Fauna
Permanentemente: baleia, boi almiscarado, arminho, rena, urso polar, foca, morsa, raposa-do-árctico e lebre-do-árctico
Verão: aves e mamíferos
Pouca diversidade
Geografia do Árctico
Canadá
EUA
Dinamarca
IslândiaNoruega
Rússia
terça-feira, 9 de março de 2010
Consequências
A subida de 0,8ºC na temperatura média global deixou já marcas importantes no nosso ecossistema, das quais as variações extremas no clima são as mais visíveis.
Aumento expectável da temperatura terrestre sem a aplicação de
medidas de redução e as respectivas consequências. (Fonte: IPCC, USNAS, USDOE)
Variações extremas no clima:
Ao longo dos últimos 10 anos, o número de relatórios de cheias, ondas de calor, furacões e outras variações climáticas tem aumentado consideravelmente (e embora parte deste aumento se possa dever a um maior acesso a informação, o facto de o número de terramotos reportados se ter mantido relativamente constante sugere que existem outras causas). A maior parte da comunidade científica acredita que este é um dos primeiros efeitos visíveis do impacto do aquecimento global no nosso ecossistema.
Aumento do nível do mar:
Nos últimos 120 anos o nível do mar subiu cerca de 20cm. Dois fenómenos contribuíram para este aumento, ambos relacionados com o aquecimento global: a expansão térmica dos oceanos (o volume dos oceanos aumenta com a temperatura) e o derretimento das calotes polares (degelo). Estima-se que, sem um esforço para diminuir as concentrações de CO2, o nível do mar suba cerca de 0,5 metros nos próximos 100 anos, com consequências graves para áreas e cidades costeiras.
Desertificação:
Uma das consequências mais marcantes do aumento da temperatura global é o aumento das regiões secas e áridas. Este fenómeno é já particularmente visível em África mas alastrar-se-à pelo planeta, levando a uma diminuição generalizada dos terrenos próprios para cultivo, a um avanço dos desertos e à consequente ameaça das populações limítrofes, e a alterações substanciais na fauna e na flora das regiões afectadas.
Propagação generalizada de doenças tropicais:
Doenças como a malária, a cólera, a febre do Nilo Ocidental ou a febre Dengue estiveram até muito recentemente confinadas às regiões tropicais. O aumento da temperatura global permite que os mosquitos e outras espécies que normalmente propagam estas doenças sobrevivam em latitudes mais elevadas. Regiões como a Itália, por exemplo, registam já um número crescente de casos de malária, enquanto que a febre do Nilo Ocidental já fez mais de 800 vítimas nos Estados Unidos e Canadá.
Extinção em massa de espécies de fauna e flora:
Segundo o IPCC, um aumento de 1,5ºC a 2,5ºC na temperatura média global porá em risco de extinção 20 a 30% das espécies actuais de fauna e flora. O risco de extinção é uma consequência directa das variações no clima, do aumento do nível do mar e da desertificação, cujo efeito combinado provocará desequilíbrios tremendos no ecossistema de mais de um milhão de espécies.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Aquecimento Global
Nos últimos 120 anos, a temperatura média na Terra subiu cerca de 0,8ºC. Os oceanos, devido à sua enorme massa, têm uma grande inércia térmica que retarda o seu aquecimento. A massa terrestre, no entanto, tem aquecido muito mais depressa do que os oceanos, e os impactos desta variação no clima são já notórios. O aumento do nível do mar e a maior frequência de cheias e furacões são dois fenómenos frequentemente atribuídos ao aquecimento global.
O aquecimento global é, segundo a maior parte dos estudos feitos nesta área, uma consequência directa da actividade humana. A intensa actividade industrial do último século, fortemente baseada em combustíveis fósseis, tem levado ao aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases de efeitos de estufa na atmosfera.
Correlação entre o aquecimento global e a actividade humana (Fonte: NASA)
Na concentração correcta, os gases de efeito de estufa são imprescindíveis à nossa sobrevivência, uma vez que absorvem parte da radiação solar reflectida pela Terra e mantêm a temperatura média terrestre em torno dos 13ºC, o ideal para o nosso ecossistema. No entanto, a intensa actividade industrial do último século tem elevado consideravelmente a concentração de CO2, o principal gás de efeito de estufa. Como consequência, uma parcela cada vez maior da radiação solar é absorvida, elevando a temperatura terrestre:
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Apresentação do Projecto
Antes de mais queremos agradecer por visitar o nosso blogue.