quinta-feira, 11 de março de 2010

Notícias


- "Degelo no Árctico pode provocar o desaparecimento de 2/3 dos ursos polares em 50 anos." in Ciência Hoje, 08/09/2007

- "Degelo do Árctico pode deixar baixa lisboeta submersa." in Quercus, Julho de 2007

- "Árctico perdeu camada de gelo do tamanho de Manhatan." 04/09/2008

- "Plataforma de gelo com 2500km2 separa-se da Antárctida e ameaça vida marinha." in Expresso, 26/02/2010

- "Degelo na Gronelândia acelera e bate recordes" in Diário de Notícias 21/09/2006


- "Cientistas dizem que degelo dos glaciares será a principal causa da subida do nível dos oceanos" in Público, 06/01/2006

Soluções - Reduzir a "pegada"

Para reduzirmos a nossa marca e consequentemente o Aquecimento Global, causador do degelo entre outras consequências, podem ser tomadas algumas medidas, tais como pequenas alterações no nosso quotidiano:


Curiosidades






Actualmente existem cerca de 100 mil esquimós a habitar regiões como o Canadá, Sibéria, Alasca e Gronelândia;

2007: Apogeu do degelo;

Plataforma de gelo de Ward Hunt (Canadá) perdeu cerca de 90% da sua extensão no último século;


Plataforma de Ward Hunt

Glaciar Helheim (Gronelândia) manteve-se imóvel durante décadas:

- 2001: recuo acelerado

- 2005: recuo de 7,5km, acelerando de 21,33m/dia para 33,5m/dia.

Glaciar Helheim

Dados estatísticos



1979: início da visualização do degelo por satélites;

100 mil: número de km2 do derretimento anual de gelo (causando o aumento da concentração de gases que provocam o efeito de estufa);

Espessura da camada de gelo: 40% mais fina;

Área da camada de gelo: 14% menor;

A partir de 1980: diminuição das camadas de gelo em cerca de 10% por ano.


O Degelo no Árctico - factos

1979

1989

1999



2005


2006


2007


2008


2009 / 2010



Causas e Consequências do Degelo



Causas do Degelo:


Efeito de Estufa;

Aumento da temperatura global (No Alasca, no noroeste do Canadá e na Sibéria a temperatura subiu mais do que a média global - cerca de 2,75ºC.)




Consequências do Degelo:


O deslocamento dos glaciares em direcção ao mar e consequentemente, a subida do nível médio das águas;

Cerca de 99% da água doce está nos mantos polares da Gronelândia e da Antárctida e o seu desaparecimento provocará falta de água à população mundial;

Tempestades e catástrofes naturais (cheias, tufões, etc.)

Extinção das espécies de fauna e flora.

Degelo



O que é o degelo?

Diminuição da quantidade de água em forma de gelo;

Diminuição da espessura e da área glaciar;

Ocorre preferencialmente nas regiões polares - Árctico e Antárctida



Localização do degelo:


Maiores áreas de degelo: Costas noroeste e sudeste da Gronelândia

Média: 0,84 metros por ano

Árctico



do grego arktos - urso


Região setentrional da Terra


entre -60ºC e 10ºC

Bioma: Tundra




Tundra


Perto do Pólo Norte, a região a sul dos gelos polares do árctico

Latitudes elevadas - entre os 65º e os 75º

Estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Gronelândia


Temperaturas: entre -35ºC e 10ºC

Clima frio, húmido e caracterizado por ventos fortes (zonas costeiras mais húmidas e quentes - influência oceânica)

Precipitação anual reduzida

Neve abundante durante a maior parte do ano

Verão curto (estação de crescimento curta)







Flora

Inexistência de árvores e plantas com raízes longas - talik e permafrost

Líquenes, musgos, gramíneas e arbustos anões

Crescimento em maciços, junto ao solo

Grande diversidade







Fauna

Permanentemente: baleia, boi almiscarado, arminho, rena, urso polar, foca, morsa, raposa-do-árctico e lebre-do-árctico

Verão: aves e mamíferos

Pouca diversidade




Geografia do Árctico

Canadá

EUA

Dinamarca

Islândia

Noruega

Rússia






terça-feira, 9 de março de 2010

Consequências


A subida de 0,8ºC na temperatura média global deixou já marcas importantes no nosso ecossistema, das quais as variações extremas no clima são as mais visíveis.

Independentemente do que fizermos nos próximos anos, a temperatura média subirá pelo menos mais 0,5ºC, uma vez que os oceanos têm alguma "inércia" que impede que a temperatura reaja de imediato ao aumento da concentração de gases de efeito de estufa. Prevê-se que este aumento provoque um aumento generalizado do nível do mar e da desertificação.

Sem medidas para reduzir as emissões, a temperatura subirá 0,8ºC até 2050, despoletando uma série de consequências gravíssimas e irreversíveis no nosso ecossistema, como a propagação generalizada de doenças tropicais e a extinção de mais de 20% das espécies actuais de fauna e flora.



Aumento expectável da temperatura terrestre sem a aplicação de


medidas de redução e as respectivas consequências. (Fonte: IPCC, USNAS, USDOE)


Variações extremas no clima:

Ao longo dos últimos 10 anos, o número de relatórios de cheias, ondas de calor, furacões e outras variações climáticas tem aumentado consideravelmente (e embora parte deste aumento se possa dever a um maior acesso a informação, o facto de o número de terramotos reportados se ter mantido relativamente constante sugere que existem outras causas). A maior parte da comunidade científica acredita que este é um dos primeiros efeitos visíveis do impacto do aquecimento global no nosso ecossistema.



Aumento do nível do mar:

Nos últimos 120 anos o nível do mar subiu cerca de 20cm. Dois fenómenos contribuíram para este aumento, ambos relacionados com o aquecimento global: a expansão térmica dos oceanos (o volume dos oceanos aumenta com a temperatura) e o derretimento das calotes polares (degelo). Estima-se que, sem um esforço para diminuir as concentrações de CO2, o nível do mar suba cerca de 0,5 metros nos próximos 100 anos, com consequências graves para áreas e cidades costeiras.



Desertificação:

Uma das consequências mais marcantes do aumento da temperatura global é o aumento das regiões secas e áridas. Este fenómeno é já particularmente visível em África mas alastrar-se-à pelo planeta, levando a uma diminuição generalizada dos terrenos próprios para cultivo, a um avanço dos desertos e à consequente ameaça das populações limítrofes, e a alterações substanciais na fauna e na flora das regiões afectadas.



Propagação generalizada de doenças tropicais:

Doenças como a malária, a cólera, a febre do Nilo Ocidental ou a febre Dengue estiveram até muito recentemente confinadas às regiões tropicais. O aumento da temperatura global permite que os mosquitos e outras espécies que normalmente propagam estas doenças sobrevivam em latitudes mais elevadas. Regiões como a Itália, por exemplo, registam já um número crescente de casos de malária, enquanto que a febre do Nilo Ocidental já fez mais de 800 vítimas nos Estados Unidos e Canadá.



Extinção em massa de espécies de fauna e flora:

Segundo o IPCC, um aumento de 1,5ºC a 2,5ºC na temperatura média global porá em risco de extinção 20 a 30% das espécies actuais de fauna e flora. O risco de extinção é uma consequência directa das variações no clima, do aumento do nível do mar e da desertificação, cujo efeito combinado provocará desequilíbrios tremendos no ecossistema de mais de um milhão de espécies.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Aquecimento Global






Nos últimos 120 anos, a temperatura média na Terra subiu cerca de 0,8ºC. Os oceanos, devido à sua enorme massa, têm uma grande inércia térmica que retarda o seu aquecimento. A massa terrestre, no entanto, tem aquecido muito mais depressa do que os oceanos, e os impactos desta variação no clima são já notórios. O aumento do nível do mar e a maior frequência de cheias e furacões são dois fenómenos frequentemente atribuídos ao aquecimento global.

O aquecimento global é, segundo a maior parte dos estudos feitos nesta área, uma consequência directa da actividade humana. A intensa actividade industrial do último século, fortemente baseada em combustíveis fósseis, tem levado ao aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases de efeitos de estufa na atmosfera.

Correlação entre o aquecimento global e a actividade humana (Fonte: NASA)



Na concentração correcta, os gases de efeito de estufa são imprescindíveis à nossa sobrevivência, uma vez que absorvem parte da radiação solar reflectida pela Terra e mantêm a temperatura média terrestre em torno dos 13ºC, o ideal para o nosso ecossistema. No entanto, a intensa actividade industrial do último século tem elevado consideravelmente a concentração de CO2, o principal gás de efeito de estufa. Como consequência, uma parcela cada vez maior da radiação solar é absorvida, elevando a temperatura terrestre:

O aquecimento global é provocado por um efeito de estufa crescente (Fonte: IPCC)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Apresentação do Projecto



Antes de mais queremos agradecer por visitar o nosso blogue.
Passamos a apresentar-nos, somos dois alunos e actualmente frequentamos o 12º ano do Curso de Artes Visuais do Colégio Valsassina.
A concepção deste blogue surge como elemento de avaliação de um Projecto Interdisciplinar (Área de Projecto, Materiais e Tecnologias e Eco-Escolas), cujo tema se titula A Terra é a Nossa Casa, tendo como orientadores: dra. Sofia Caranova e dr. João Gomes.


Elaborámos este blogue com a finalidade de informar e alertar para uma das consequências do Aquecimento Global - O degelo.
Alertamos para as seguintes questões:
-Aquecimento Global;
- Degelo nas regiões polares: causas, consequências e soluções.